O gigante que a todos alimenta
Você sabia que segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos o agronegócio brasileiro em 2022 é o principal fornecedor global de diversas commodities? E que o país lidera as exportações globais de soja, milho, café, carne bovina e frango, açúcar e suco de laranja?
Você sabia também que o Brasil de modo eficiente desponta como sendo o gigante verde e amarelo capaz de garantir segurança alimentar a todo planeta?…e não para por aí:
Você sabia que entre janeiro e setembro deste presente ano de 2022 o agronegócio tupiniquim com suas exportações faturou quase US$ 123 bilhões de dólares, segundo fonte do Ministério da Agricultura – MAPA?
Você sabia que o nosso agronegócio deu uma volta ao mundo em oito meses neste ano de 2022 devido a pujança de nossas exportações1 e abasteceu com alimentos e itens diversos elaborados a partir de outras matérias primas do campo mais de 200 países graças a luta incessante do produtor rural?
Realmente, o agro brasileiro não dorme em berços esplendidos…ele é guerreiro e vai à luta…
Você sabia que o Brasil alimenta, pelo menos, 800 milhões de seres humanos ao redor do planeta. Ou seja: mais de 10% da população mundial, segundo fontes da Embrapa?
E antes que aqueles ambientalistas chatos e os petistas de carteirinha comecem com seu discurso politicamente correto de desmatamento e “blá blá blá”, temos a honra de informar que somos o celeiro do mundo sem destruir o meio ambiente, ou seja, dois terços de todo o território estão preservados.
Em média, as áreas de conservação brasileiras cobrem por volta de 50% das áreas agrícolas. Em média, os produtores rurais brasileiros preservam 50% de sua propriedade — a porcentagem, determinada por lei, varia de acordo com o Estado: em São Paulo, por exemplo, são 20%; na Amazônia, 80%. Isso não ocorre em nenhum outro lugar do planeta.
Veja o gráfico:
Mas, voltemos ao nosso tema principal:
“O Brasil lindo e trigueiro, que não é só terra do samba e pandeiro”:
Pasmem os desavisados e o nosso futuro governo que insistem em depreciar nosso agronegócio.
Vamos tentar ser gentis:
Em setembro de 2022, as exportações do agronegócio chegaram a US$ 13,97 bilhões. Este valor foi recorde para os meses de setembro, com elevação de 38,4% em comparação com os US$ 10,09 exportados em setembro de 2021.
Houve elevação do índice de preço nas exportações brasileiras do agronegócio, que subiu 17,2% na comparação entre setembro de 2022 e setembro de 2021.
Além do aumento dos preços, o índice de quantum das exportações subiu 18,1%.
Em relação ao aumento da quantidade exportada, as exportações recordes de milho para o mês de setembro, com praticamente de quatro milhões de toneladas a mais vendidas ao exterior, explicam, em grande parte, o aumento do índice de quantum das exportações do agronegócio nesse mês de setembro.
É importante lembrar que a safra brasileira de milho2 que está sendo exportada foi recorde, chegando a 112,8 milhões de toneladas. (Fonte do MAPA, Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, do Departamento de Negociações e Análises Comerciais e da Coordenação- Geral de Estatística e Análise Comercial).
E para que não haja nenhuma dúvida quanto as sandices deste novo governo em querer taxar o agronegócio brasileiro e deste PL petista n° 1586/2022 que quer regular e definir os casos e condições para a incidência do imposto de exportação sobre os alimentos básicos, não temos notícias favoráveis a eles.
Vejam só, segundo (Fonte do MAPA, Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, do Departamento de Negociações e Análises Comerciais e da Coordenação-Geral de Estatística e Análise Comercial):
Os cinco principais setores exportadores do agronegócio brasileiros exportaram novamente acima de um bilhão de dólares cada nesse mês de setembro de 2022: complexo soja (US$ 3,95 bilhões; 28,2% de participação); carnes (US$ 2,43 bilhões; 17,4%); cereais, farinhas e preparações (US$ 2,04 bilhão; 14,6% de participação); produtos florestais (US$ 1,50 bilhão; 10,7% de participação); complexo sucroalcooleiro (US$ 1,48 bilhão; 10,6% de participação).
Estes setores responderam por 81,5% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio em setembro de 2022.
Já em setembro de 2021, os mesmos setores foram responsáveis por 80,6% do valor exportado. Embora a participação dos vinte demais setores tenha se reduzido praticamente em um ponto percentual, as exportações desses setores subiram de US$ 1,96 bilhão em setembro de 2021 para US$ 2,58 bilhões em setembro de 2022 (+31,8%).
O complexo soja exportou US$ 3,95 bilhões em setembro de 2022 (+24,2%). Os preços elevados dos produtos do setor foram o principal fator responsável pelo incremento do valor exportado.
Nesse contexto, os três produtos exportados pelo setor3 registraram recorde no valor exportado para os meses de setembro.
Precisamos ter em mente que:
“O mundo não sobrevive sem a agricultura brasileira”. Brasileiros, vamos ser vigilantes…
Charlene de Ávila.
Advogada. Mestre em Direito. Consultora Jurídica em propriedade intelectual na agricultura de Neri Perin Advogados Associados – Brasília-DF.
Néri Perin.
Advogado Agrarista especialista em Direito Tributário e em Direito Processual Civil pela UFP. Diretor Administrativo da Neri Perin Advogados Associados Brasília- DF.
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